Alguém
Trabalhos, provas, notas baixas, estresse e confusão. Tudo isso serviu como distração para o caos que entrei me apaixonando por quem não devia. Por quem nunca gostaria de mim da mesma forma. Alguém que entrou na minha casa e agora nunca mais passará em frente à porta. Alguém que me viu chorar, me viu nua de corpo e alma, agora ao passar por mim é mais um estranho qualquer a minha volta.
A vida é cheia desses “alguens”, pessoas que antes tinham nome e sobrenome e agora você só se refere a elas como “aquele ex embuste”, “aquela pessoa que fiquei tal época que me magoou pra porra”. E, o mais louco disso tudo, é ter que se portar como se nada disso me machucasse. É excluir a pessoa das redes sociais, friamente, e nunca mais ter contato. E, mesmo assim, parte de mim acredita que não é o fim. Talvez essa pessoa volte a falar comigo, sinta minha falta e me queira em sua vida de novo. Talvez, repete meu subconsciente me enganando. É difícil ir contra ele já que acredita tão fervorosamente nessas mentiras. Será que são mesmo mentiras?
Eu não queria que acabasse assim, mas preciso me amar e me valorizar mais pra não aceitar pouco quando eu valho muito. Tenho uma tatuagem nas costas que me lembra disso, ela diz, em tradução livre: eu sou um museu cheio de arte, mas você manteve seus olhos fechados. É isso, esse alguém não me apreciou da forma que deveria e por que eu fico chateada quando esse alguém vai embora? Por que eu sou tão carente de afeto e queria que pessoas tóxicas continuassem na minha vida? Não sei. Eu não sei mais porque eu me envolvo sabendo que vai terminar dessa forma. Não sei porque aquele alguém não sente minha falta. Não sei porque aquele alguém me usou como válvula de escape para superar outras pessoas. Não sei.
Eu só sei que queria que toda essa dor sumisse, que ficasse plena o suficiente para não sentir nada. Para não esperar que esse alguém me ame um dia porque nunca vai, não importa o que meu subconsciente diga.
A vida é cheia desses “alguens”, pessoas que antes tinham nome e sobrenome e agora você só se refere a elas como “aquele ex embuste”, “aquela pessoa que fiquei tal época que me magoou pra porra”. E, o mais louco disso tudo, é ter que se portar como se nada disso me machucasse. É excluir a pessoa das redes sociais, friamente, e nunca mais ter contato. E, mesmo assim, parte de mim acredita que não é o fim. Talvez essa pessoa volte a falar comigo, sinta minha falta e me queira em sua vida de novo. Talvez, repete meu subconsciente me enganando. É difícil ir contra ele já que acredita tão fervorosamente nessas mentiras. Será que são mesmo mentiras?
Eu não queria que acabasse assim, mas preciso me amar e me valorizar mais pra não aceitar pouco quando eu valho muito. Tenho uma tatuagem nas costas que me lembra disso, ela diz, em tradução livre: eu sou um museu cheio de arte, mas você manteve seus olhos fechados. É isso, esse alguém não me apreciou da forma que deveria e por que eu fico chateada quando esse alguém vai embora? Por que eu sou tão carente de afeto e queria que pessoas tóxicas continuassem na minha vida? Não sei. Eu não sei mais porque eu me envolvo sabendo que vai terminar dessa forma. Não sei porque aquele alguém não sente minha falta. Não sei porque aquele alguém me usou como válvula de escape para superar outras pessoas. Não sei.
Eu só sei que queria que toda essa dor sumisse, que ficasse plena o suficiente para não sentir nada. Para não esperar que esse alguém me ame um dia porque nunca vai, não importa o que meu subconsciente diga.
- é demasiadamente difícil arrancarmos a confissão do Tempo sobre quanto tempo será necessário para assimilar a angústia e a dor que o outro nos proporcionou. Mas, ainda assim, o museu atemporal - que é a sua vida - será um dia contemplado de corpo e alma, como você deseja.
ResponderExcluirBoa sorte.