Darkness with bloody tears.
Escuridão é
tudo o que eu vejo.
Procuro por
uma luz, uma faísca qualquer, mas nada encontro.
Já estou
tonta de correr em círculos.
Minha cabeça está doendo.
Minha cabeça está doendo.
E ao mesmo tempo, tudo e nada vejo.
Só vejo
escuridão. A sinto.
Espero um
dia encontrar uma luz, uma faísca qualquer.
Já não vejo
mais esperança nesse quarto sombrio.
Nessa mente
sombria e doentia.
Meus olhos
já estão acostumados com a penumbra, mas estão cansados.
Sinto falta
da cor.
Sinto falta do sol em meus olhos.
Sinto falta do sol em meus olhos.
Quero sair
desse quarto, mas não consigo.
Não enxergo a porta.
Talvez não tenha porta.
Não enxergo a porta.
Talvez não tenha porta.
Tateio tudo mas tudo é liso, vazio.
Estou cansada de
procurar uma saída.
Talvez não tenha saída.
Talvez não tenha saída.
Ou tem?
Eu não sei.
Não cabe a mim saber.
Não cabe a mim saber.
Pois nada
vejo, nada sei.
Mas cabe a quem?
Mas cabe a quem?
Queria poder ver.Queria cor.
Queria luz. Queria saber.
Queria luz. Queria saber.
Queria sair, fugir.
Mas não tem
portas, muito menos janelas.
Vejo o nada, mas não enxergo nada.
Só sinto o sangue.
O sangue escuro e quente.
As lágrimas descendo e o desespero ardente.
Só sinto o sangue.
O sangue escuro e quente.
As lágrimas descendo e o desespero ardente.
Estou cansada de
correr em círculos.
Cansada de me debater contra as paredes.
Cansada de me debater contra as paredes.
Só queria
alguma cor no meio dessa escuridão.
Alguma saída nesse quarto vazio.
Alguma saída nesse quarto vazio.
Alguma
faísca de luz.
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